PF investiga grupo suspeito de envolvimento com comércio ilegal de arma de fogo e crimes contra instituições financeiras
04/06/2025
(Foto: Reprodução) Mandados de busca e apreensão e de prisão foram cumpridos no Tocantins, Pará e Maranhão. Segundo a PF, um estabelecimento de venda de armas de fogo teve as atividades suspensas. Prédio da Polícia Federal em Palmas
Djavan Barbosa/Jornal do Tocantins
Mais de 30 mandados de buscas e apreensão e prisão foram cumpridos na manhã desta quarta-feira (4) em cidades do Tocantins, Pará e Maranhão. A Operação Cerberus, da Polícia Federal, investiga uma organização criminosa que estaria envolvida com tráfico de drogas, crimes contra instituições financeiras e comércio ilegal de arma de fogo.
📱 Clique aqui e siga o perfil do g1 Tocantins no Instagram.
Segundo a Polícia Federal, investigações apontaram que alguns suspeitos de envolvimento na organização criminosa residiam em Araguaína, região norte do Tocantins. Eles seriam responsáveis pelo planejamento e execução de crimes contra instituições financeiras e lavagem de dinheiro.
Foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Araguaína. As ações foram realizadas nas cidades de Araguaína, Wanderlândia, Altamira (PA) e Imperatriz (MA).
LEIA TAMBÉM
Idosa tem prejuízo de quase R$ 25 mil após receber suposto representante de empresa e cair no golpe do vale-gás, diz polícia
Polícia prende suspeito de aplicar 'golpe do bilhete premiado' e obrigar mulher a transferir mais de R$ 7 mil
A operação foi em conjunto com a Polícia Civil por meio da Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC) e Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc).
As duas divisões identificaram que um estabelecimento de venda de armas de fogo estaria fornecendo ilegalmente armamentos a pessoas com antecedentes criminais, ligadas ao tráfico de drogas. As atividades do estabelecimento comercial estão suspensas por ordem judicial.
O nome da operação faz referência ao Cérbero, cão de três cabeças da mitologia grega responsável por guardar o mundo subterrâneo de Hades. Segundo a PF, esse nome "faz alusão à tríade de crimes praticados pela organização criminosa investigada, bem como à atuação conjunta das forças de segurança pública envolvidas na apuração dos fatos".
A ação contou com apoio da Receita Estadual, Exército Brasileiro, Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/TO) e da Polícia Militar do Tocantins – por meio do Grupo de Operações com Cães (GOC).
📱 Participe do canal do g1 TO no WhatsApp e receba as notícias no celular.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.